E aí, galera?
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Quando - Myllena
2 Você fingiu que não me via
3 Quando eu fui me declarar
4 Você fugiu para outra esquina
5 E quando eu quis parar você
6 E quando eu fui te convencer
7 Quando minha mão firmou
8 Você sorriu eu trepidava
9 Quando o furacão passou
10 A tua boca é que ventava
11 Se eu parasse o tempo ali
12 E eu não tivesse mais que ir
REFRÃO:
13 Você me acompanhava e me daria a mão
14 Na sua calmaria eu iria ser vulcão
15 E quando o Sol se for e o frio me tocar
16 É com você que eu vou estar
Tocadores de MP3 já são risco à audição
• Para a maior parte dos tocadores portáteis, convém ouvir música na metade do volume;
• Pergunte às pessoas ao seu redor: se elas ouvem a sua música, abaixe o volume;
• Não aumentar o volume para compensar a poluição sonora do ambiente;
• Preferir modelos de fone que cubram a orelha e não insiram o som dentro do canal auditivo;
• Se aparecer um zumbido ou sensação de ouvido tampado, procure um especialista;
• Dor de cabeça, irritabilidade e insônia são outros sintomas que merecem atenção;
• Vale a pena realizar pausas para descansar o ouvido depois de uma hora de uso;
• Utilizar protetores auriculares em shows e baladas onda há muita música alta.
CONCORDÂNCIA VERBAL
O verbo concorda com o sujeito em pessoa e número.
Ex.: O aluno tirou boas notas.
Os alunos saíram mais cedo.
Concordância do verbo com Sujeito Simples
1. Em caso de substantivo coletivo, o verbo fica no singular:
A classe estava muito agitada.
2. Em caso de um pronome de tratamento, o verbo fica na 3ª pessoa:
Vossa Excelência é uma autoridade pública.
Vossas Excelências deveriam dar o exemplo.
3. Em caso de o sujeito ser representado pelo pronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do pronome:
Agora sou eu que vou jogar!
Concordância do verbo com o Sujeito Composto
1. Se o sujeito composto aparece antes do verbo, este fica no plural:
Pai e filho jogam vídeo-game juntos.
2. Se o sujeito composto vem depois do verbo, este concorda com o elemento mais próximo ou fica no plural:
Foi ao cinema a mãe, o filho e a filha.
Foram ao cinema a mãe, o filho e a filha.
Concordância do verbo ser:
1. O verbo ser concorda com o sujeito ou com o predicativo:
A vida é flores e espinhos.
A vida são flores e espinhos.
2. Em caso de o sujeito ou o predicativo se referir a ser humano ou constituir-se de pronome pessoal, a concordância do verbo ser se faz com a pessoa gramatical:
Minha mãe é várias coisas: amiga, conselheira, confidente.
Nossa paixão são nossos filhos.
3. O verbo ser concorda com o predicativo quando indica hora e distância. Nesse caso, ele é impessoal, ou seja, não apresenta sujeito:
É uma hora.
São cinco horas.
Até o mercado mais próximo, é um quilômetro.
Até a padaria são 500 metros.
Casos especiais:
• Quando o verbo transitivo direto aparece apassivado pelo pronome se, concorda com o seu sujeito.
Vendem-se carros --> na voz passiva analítica: Carros são vendidos.
• Os verbos de ligação, intransitivos e transitivos indiretos, quando seguidos do pronome se, que é um índice de indeterminação do sujeito, ficam na 3ª pessoa do singular, porque seu sujeito é indeterminado:
Precisa-se de operários.
Verbos impessoais:
• Verbos que indicam fenômenos da natureza:
Choveu todos os dias.
• Verbo haver com o sentido de existir:
Há dez quilos de papel no depósito.
• Verbo haver e fazer quando indicam tempo:
Há cinco dias que não o vejo.
Faz dez anos que estudamos na mesma escola.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Período Composto por Subordinação
§ substantiva;
§ adjetiva;
§ adverbial.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
JML visita Museu do Futebol
Alunos visitam Museu
Alunos vão ao Museu do Futebol
Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer a história do futebol contada pela tecnologia e por coleções de camisas, flâmulas, chuteiras e bolas.
"Senti a adrenalina de uma torcida qunado entrei em uma espécie de simulador" disse Diego, 8C.
Apesar de ser proibido tirar fotos em alguns lugares do museu, em certos momentos era possível notar alguns flashes. "Não é possível ir a um museu e não registrar os momentos mais emocionantes", diz Erine, também da 8C.
Para os amantes do futebol, o museu é um ótimo lugar para se visitar. Ele se encontra aberto todos os dias, exceto segundas, e, às quintas a entrada é gratuita.
Alunos vão ao Museu do Futebol
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
A Notícia
As principais características de uma notícia são:
- uso de orações geralmente curtas;
- linguagem de fácil acesso sem uso de termos populares ou muito específicos;
- redação em terceira pessoa.
Uma das características da notícia ou da reportagem é o lide. Vindo do inglês lead, que significa "encabeçar" ou "guiar", essa palavra se refere às informações principais da notícia, geralmente expressas nos dois primeiros parágrafos. Essas informações são:
- quem;
- o que;
- quando;
- onde;
- como;
- por que.
Por exemplo:
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lança hoje, na sede da entidade, em Brasília, a Campanha Nacional da Fraternidade deste ano. O presidente da CNBB, d. Jaime Chemello, não estará presente à cerimônia, que está prevista para começar às 14h30. (FSP, 28,01,2001, A-6)
O lide da notícia acima tem quem, o que , quando e onde, mas não tem como e por que. Portanto, nem todo lide necessita ter obrigatoriamente todas essas informações.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Exercícios - Período composto por Coordenação
a. Amanheceu. Vimos os primeiros raios solares enquanto caminhávamos na areia. A brisa do mar ainda era fira quando acordamos do sonho.
b. Lenon casou-se pela segunda vez. Ela era japonesa, inteligente, artista plástica e vivia nos Estados Unidos.
2.Transforme os períodos simples em períodos compostos, acrescentando as conjunções adequadas.
a. Vinicius de Moraes já morreu. Não morreram seus poemas e músicas. Sua criação artística é eterna.
b. Faltava dinheiro para o lazer. O jeito era participar da pelada aos domingos.
c. Observei o comentário do diretor. Percebi o meu engano.
3. Sublinhe os verbos, identifique as conjunções, separe as orações e classifique-as em coordenadas assindéticas e coordenadas sindéticas.
a. As autoridades pedem rigor e exigem a fiscalização dos maus comerciantes.
b. A personagem saiu do quarto, escondeu as lágrimas, saiu pela porta dos fundos.
c. Não beba muito que faz mal.
d. A paciência do pedestre esgotou-se e começou a confusão.
e. Ela sorriu carinhosamente e passou a mão nos cabelos do neto.
4. Classifique as orações coordenadas sindéticas em aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa e sublinhe a conjunção empregada.
a. Amanhã eu ligo e digo alguma coisa.
b. É pena, mas hoje não irei à sua casa.
c. Ora íamos ao parque, ora ficávamos no condomínio mesmo.
d. São crianças, portanto precisam brincar.
e. Os adultos deveriam ouvir os mais jovens, pois saberiam de coisas incríveis.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Período Composto por Coordenação
Preparei um café, mas eles foram embora.
1ª oração: Preparei um café,
2ª oração: mas eles foram embora.
No caso acima temos duas orações que se coordenam, ou seja, mantém uma relação de sentido entre si, mas não dependem sintaticamente uma outra. Tanto que posso empregá-las separadamente:
Preparei um café.
Eles foram embora.
Devemos notar também que ao colocá-las uma ao lado da outra, formando um período composto, empregamos o termo mas ligando a segunda oração à primeira. Dessa forma, sempre que tivermos uma conjunção (conector), unindo uma oração à outra, teremos uma oração coordenada sindética.
Observemos outro período composto:
Saí de casa, entrei no carro, fui embora.
No caso acima temos oração que, apesar de formarem um período composto, não se ligam por meio de conjunções. Nesse caso, temos orações coordenadas assindéticas.
Assim, o termo sindética significa a união de uma oração à outra por meio de uma conjunção. Já o termo assindética significa que a oração, ao se ligar à outra, não é introduzida por conjunção.
As orações coordenadas sindéticas classificam-se de acordo com o tipo de relação semântica (de sentido) que estabelecem com outra oração.
Dessa forma, temos os seguintes tipos de orações coordenadas sindéticas:
§ Aditivas: acréscimo
Exemplo: Fui ao cinema e assisti a um filme de terror.
Principais conjunções usadas: e, nem, mas também, como, não só, etc.
§ Adversativas: oposição, contraste
Exemplo: Eu gosto de cinema, mas ele não gosta.
Principais conjunções usadas: mas, porém, todavia, no entanto, entretanto, etc.
§ Alternativas: fatos ou conceitos que se excluem ou se alternam:
Exemplo: Ou ficamos em casa, ou vamos ao cinema.
Principais conjunções usadas: ou, ou ... Ou, ora ... Ora, já ... Já, quer ... quer, etc.
§ Conclusivas: conclusão em relação a um fato expresso na oração anterior.
Exemplo: Estou doente, por isso não vou ao cinema.
Principais conjunções usadas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por isso, de modo que, então, etc.
§ Explicativas: explicação de uma declaração feita na oração anterior.
Exemplo: Não assista àquele filme, porque os atores são ruins.
Principais conjunções usadas: porque, que, pois (antes do verbo), etc.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Pesquisa para Produção de Texto sobre Evolução do Homem
2. Quem foi Charles Darwin?
3. Qual é a importância da mutação para a evolução das espécies?
4. Qual é a importância da seleção natural para evolução das espécies?
5. O homem veio do macaco?
6. Existe mais de uma explicação sobre a origem do homem?
7. O que é criacionismo?
8. O que é design inteligente?
9. Como você acha que o homem surgiu?
terça-feira, 23 de junho de 2009
De olho nas avaliações!
As avaliações bimestrais ocorrerão nas seguintes datas:
8A - 24/6 - 1ª aula (45min)
8B - 24/6 - 2ª aula (45min)
8C - 26/6 - 2ª aula (45min)
8D - 24/6 - 4ª aula (45min)
8E - 24/6 - 5ª aula (45min)
- Caso o aluno venha a faltar, ele deverá apresentar atestado médico.
- A organização das carteiras se dará por ordem numérica dos alunos a partir da mesa do professor. Por exemplo, na primeira fileira o aluno 1 sentará na primeira carteira, mas na segunda fileira o aluno 6 sentará na última carteira, e assim sucessivamente.
- As salas de fora terão no máximo 5 carteiras por fileira e as salas de dentro, 6 carteiras por fileira. Portanto, pelo menos a 8A e D devem se organizar com antecedência para não perder tempo de prova, uma vez que só temos uma aula juntos no dia da avaliação.
- Nenhum aluno poderá sair de sala durante a aula em que acontecer a prova e, após terminada a prova, o aluno deve aguardar no seu lugar com ela virada até que seja recolhida.
O que vai cair na prova?
- interpretação de textos;
- intertextualidade;
- comparação entre textos (tema e forma - parágrafo ou estrofes e versos);
- análise do texto poético;
- gêneros do discurso ou textuais(características;
- denotação e conotação;
- elementos de poema (verso, estrofe, rima, ritmo, aliteração...);
- soneto (tipo de poema);
- figuras de linguagem: metáfora, comparação, antítese, paradoxo, eufemismo, hipérbole, sinestesia e personificação.
Enfim, estudem para não tirar um F! (brincadeira)
Tirando dúvidas - Figuras de Linguagem
Análise de Poema - outra leitura
Aliteração
O seu efeito sonoro é usado de propósito em textos do gênero literário a fim de gerar musicalidade e contribuir para o ritmo do poema. Os poetas utilizam a aliteração para sugerir ruídos da natureza . Vejamos um exemplo:
"O tempo trota a toda ligeireza" (G. Matos)
No caso acima o poeta usa o som do t com o objetivo de sugerir o "trotar" do cavalo, ao qual o tempo é comparado.
"Vozes veladas, veludosas vozes
volúpias dos violões, vozes veladas
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas" (C. Souza)
Já no caso acima, temos aliterações com o som das consoantes v, z e s com o objetivo de sugerir o som de diversas vozes aos mesmo tempo.
Lembre-se de que aliteração não é a repetição de uma letra, mas de um som consonantal (fonema). Veja o exemplo:
"Na messe, que enlourece, estremece a quermesse" (E. Castro)
No verso que acabamos de ler o som consonantal do "s" é reproduzido pelas letras s e c, formando uma aliteração.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Figuras de Linguagem
Análise do Poema II - aplicando os conceitos
Número de versos: 14
Nùmero de estrofes: 4
Análise do Poema I - alguns conceitos
terça-feira, 19 de maio de 2009
Trabalho sobre Poesia
Data de Entrega: até 1º de junho.
Ler a obra de um poeta indicado pelo professor (cada aluno recebeu o nome de um poeta diferente) e selecionar cinco poemas dele, sendo que pelo menos um deve ter por tema o amor.
Os poemas devem ser transcritos em uma folha de almaço.
A capa pode ser impressa e deve conter nome, número e série do aluno. Além disso, deve vir destacado na capa o nome do poeta pesquisado.
No final do trabalho, deve constar a fonte de onde foram tirados os poemas, no caso o livro ou o site. A isso chamamos bibliografia.
DICAS DE ALGUMAS LUGARES PARA PESQUISA:
- Sala de Leitura da Escola;
- Biblioteca Amadeu Amaral.
DICAS DE SITES NA INTERNET:
http://www.jornaldepoesia.jor.br/
Uma forma de encontrar o poeta que você deve pesquisar é colocar o nome dele em um site de busca (Yahoo ou Google). Só que tomem cuidado, pois existem muitos sites ruins e com informações duvidosas. Por isso, pesquisem em mais de um site.
Denotação e Conotação
Os anjos - Legião Urbana
Hoje não dá
Hoje não dá
Não sei mais o que dizer
E nem o que pensar
Hoje não dá
Hoje não dá
A maldade humana agora não tem nome
Hoje não dá
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espirito de porco
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça
Hoje não dá
Hoje não dá
Está um dia tão bonito lá fora
E eu quero brincar
Mas hoje não dá
Hoje não dá
Vou consertar a minha asa quebrada
E descansar
Gostaria de não saber destes crimes atrozes
É todo dia agora e o que vamos fazer?
Quero voar p'ra bem longe mas hoje não dá
Não sei o que pensar e nem o que dizer
Só nos sobrou do amor
A falta que ficou.
Estrangeirismos
Samba do Approach
Zeca Baleiro
REFRÃO
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat (x2)
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash
REFRÃO
Fica ligada no link
Que eu vou confessar, my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho Engov
Eu tirei o meu Green Card
E fui pra Miami Beach
Posso não ser pop star
Mas já sou um noveau riche
REFRÃO
Eu tenho sex-appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite drag queen
Possíveis significados para as palavras:
brunch - refeição que se toma quando se acorda tarde
approach - aproximação, avizinhação
lunch - almoço
ferryboat - balsa, barco de passagem
savoir-faire - habilidade, esperteza
light - suave (neste sentido da música)
hi-tech - alta tecnologia
insight - ideia brilhante
jethro tull - uma banda de rock progressivo
cool - legal
trash - coisa sem valor, refugo, escória, pessoa sem valor
love - amor
drink - bebida
green card - visto americano
noveau riche - novo rico
sex-appeal - atraente do ponto de vista sexual
background - fundo, segundo plano, fundamento
happy end - final feliz
dream team - seleção americana de basquete
macho man - machão
drag queen - homem que se veste de mulher
sábado, 2 de maio de 2009
Predicado é o termo da oração que contém o verbo. Apesar de o sujeito e o predicado serem termos essenciais da oração, há casos (com verbos impessoais) em que a oração não possui sujeito. Mas, se a oração é estruturada em torno de um verbo e ele está contido no predicado, é impossível existir uma oração sem predicado.
Nós jogamos futebol. (Sujeito = Nós / Predicado = jogamos futebol)
Ventou muito forte a noite passada. (Sujeito = não tem / Predicado = Ventou muito forte a noite passada)
Predicação do Verbo
Há verbos que expressam ação, ou seja, eles são significativos. Podemos dividi-los em intransitivos e transitivos.
Verbo Intransitivo (VI): é aquele que traz em si a ideia completa da ação, ou seja, ele não precisa de nenhum termo que complete o seu sentido; por isso, ele não transita.
Exemplo: O sol nasceu. / João morreu. / Andreia saiu.
O raciocínio que devemos construir aqui é Quem nasce, nasce. / Quem morre, morre. / Quem sai, sai.
Percebam que o verbo não necessita de outra palavra que complete seu sentido.
IMPORTANTE: o verbo intransitivo poderá aparecer sozinho ou acompanhado de alguma palavra ou expressão que indique lugar, tempo, modo, intensidade. Vale a pena lembrar que essas expressões ou palavras são serão complementos do verbo, mas simplesmente indicam as circunstâncias em que a ação ocorreu. Nós as chamaremos adjuntos adverbiais.
Verbo Transitivo: é aquele que NÃO traz em si a ideia completa da ação, necessitando, portanto, de um outro termo para completar o seu sentido, ou seja, sua ação transita.
Esses tipos de verbo serão divididos da seguinte forma:
Verbo Transitivo Direto (VTD): a ação transita diretamente para o complemento, sem o auxílio necessário de complemento – no caso o objeto direto (OD) -, não exigindo preposição.
Exemplo: Nós compramos um carro. (Predicado: compramos um carro / VTD: compramos / OD: um carro)
Verbo Transitivo Indireto (VTI): a ação transita indiretamente para o complemento – no caso o objeto indireto (OI) -, por meio de preposição.
Exemplo: Ela gosta de samba. (Predicado: gosta de samba / VTI: gosta / OI: de samba)
Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI): apresenta dois complementos (objeto direto e objeto indireto).
Exemplo: Demos um presente a Válter. (Predicado: demos um presente a Válter / VTDI: demos / OD: um presente / OI: a Válter)
Verbo de Ligação (VL): é aquele que, expressando estado, liga características ao sujeito, estabelecendo entre eles (sujeito e características) certos tipos de relações.
Exemplo: Joana estava quieta. (Predicado: estava quieta / VL: estava / Predicativo: quieta)
É importante lembrar que a essas características que se ligam ao sujeito por meio de Verbo de Ligação chamaremos predicativos.
Principais verbos de ligação: ser, estar, parecer, permanecer, continuar, ficar.
Complementos Verbais
Os complementos verbais são termos integrantes da oração. Eles completam o sentido de verbos transitivos diretos e indiretos. São complementos verbais:
Objeto Direto (OD): é o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário da preposição.
Exemplo: Ele tem um Playstation III. (OD: um Playstation III)
Objeto Indireto (OI): é o termo que completa o sentido do verbo transitivo indireto, ligando-se a ele por meio de preposição.
Exemplo: Eu acredito em Deus. (OI: em Deus / Preposição: em)
IMPORTANTE: as principais preposições são a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. Vale lembrar que às vezes a preposição está fundida com um artigo; é o caso de ao, aos, à, às, do, dos, da, das, pelo, pelos, pela, pelas, no, nos, na, nas etc.
FIQUE LIGADO: aqueles que pretendem prestar provas para vestibulinhos e bolsas no fim do ano podem se aprofundar um pouco mais pesquisando o que são objetos diretos preposicionados, pronomes oblíquos como objetos diretos, objeto pleonásticos... Para saber mais, basta jogar os termos citados na busca do Google ou do Yahoo.
Tipos de Predicado
Segundo a informação contida no predicado, ele pode ser: verbal, nominal ou verbo-nominal.
Predicado Verbal: é aquele informa uma ação, ou seja, ele é contruído tendo por núcleo o verbo de ação.
Exemplo: Carlos corre todos os dias. Lutamos por um vida melhor. Eles fazem muitos planos. Precisaram de um novo caderno.
O predicado verbal é formado por verbo transitivo ou intransitivo.
O núcleo do predicado verbal é o verbo. Nos exemplos acima seria: corre, lutamos, fazem, precisaram.
Predicado Nominal: é aquele que informa um estado do sujeito. Nesse predicado o verbo é de ligação.
Exemplo: Eu fiquei triste. Ela estava feliz. Nós permanecemos parados.
O núcleo do predicado nominal é o predicativo. Nos exemplos acima seria triste, feliz, parados.
FIQUE LIGADO: Como não veremos o predicado verbo-nominal por motivo de tempo, já que se trata de uma revisão, recomendo que os interessados busquem tanto predicado verbo-nominal quanto predicativo do sujeito e predicativo do objeto nos sistemas de busca do Google e do Yahoo.
Baseado em: PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: teoria e exercícios. São Paulo: FTD, 1996.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
FIQUE LIGADO NAS AVALIAÇÕES!
As avaliações bimestrais ocorrerão nas seguintes datas:
8A - 22/4 - 1ª aula (45min)
8B - 22/4 - 2ª aula (45min)
8C - 24/4 - 3ª aula (45min)
8D - 22/4 - 4ª aula (45min)
8E - 22/4 - 5ª aula (45min)
- Caso o aluno venha a faltar, ele deverá apresentar atestado médico.
- A organização das carteiras se dará por ordem numérica dos alunos a partir da mesa do professor. Por exemplo, na primeira fileira o aluno 1 sentará na primeira carteira, mas na segunda fileira o aluno 6 sentará na última carteira, e assim sucessivamente.
- As salas de fora terão no máximo 5 carteiras por fileira e as salas de dentro, 6 carteiras por fileira. Portanto, pelo menos a 8A e D devem se organizar com antecedência para não perder tempo de prova, uma vez que só temos uma aula juntos no dia da avaliação.
- Nenhum aluno poderá sair de sala durante a aula em que acontecer a prova e, após terminada a prova, o aluno deve aguardar no seu lugar com ela virada até que seja recolhida.
O que vai cair na prova?
- interpretação de textos;
- intertextualidade;
- comparação entre textos (tema e forma - parágrafo ou estrofes e versos);
- análise do texto poético (características e linguagem do poema e da letra de música);
- gêneros do discurso ou textuais e esferas de atividade (características);
- tonicidade e acentuação (Regras);
- ortografia;
- frase, oração, período (simples e composto);
- sujeito, núcleo do sujeito, tipos de sujeito;
- polissemia e ambiguidade;
- características do parágrafo (construção e convenções da escrita);
- porque, por que, porquê, por quê;
- marcas de oralidade na escrita.
Enfim, estudem para não tirar um F! (brincadeira)
FRASE, ORAÇÃO, PERÍODO
Na frase é facultativo o uso do verbo.
Exemplos:
Atenção!
Que frio!
A China passa por dificuldades.
Silêncio.
Já a oração é o enunciado com sentido que se estrutura em torno de um verbo ou locução verbal.
Exemplos:
Rosana terminou a leitura do livro.
Eu preciso ir ao shopping.
Fomos para uma balada.
Choveu.
IMPORTANTE: NEM TODA FRASE É UMA ORAÇÃO
Exemplo: Que dia bonito!
Esse enunciado é frase porque tem sentido.
Esse enunciado não é oração porque não tem verbo.
Por fim, o período é a frase organizada com uma ou mais orações.
Exemplo:
Que saudades sentíamos dos amigos.
As janelas fecharam-se e a família saiu.
O Período pode ser dividido em Período Simples e Período Composto.
Período Simples: possui apenas uma oração.
Exemplo:
Os meninos conversavam numa roda.
Uma forte chuva vai cair daqui a pouco.
Em “vai cair” temos uma locução verbal, que é a junção de um verbo auxiliar (ser, estar, ter, haver...) com o infinitivo (ex.: cair), gerúndio (ex.: caindo) ou particípio (ex.: caído) de um verbo principal. Nesses casos, contamos como 1 verbo e, portanto, 1 oração.
Período Composto: possui duas ou mais orações.
Exemplo:
Era madrugada, não havia gente na rua, estava muito frio. (3 verbos = 3 orações = período composto).
DICA: A maneira prática de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.
http://www.clickeducacao.com.br/2006/materia/21/display/0,5912,POR-21-99-848-,00.html
GÊNEROS DO DISCURSO
Essas atividades podem ser organizadas em esferas de atividades. Por exemplo, existe a esfera familiar, a publicitária, a jornalística, a artística, a política, a jurídica, a escolar, a científica, e assim por diante.
Em cada uma dessas esferas são produzidos textos mais ou menos parecidos entre si. Por exemplo, na esfera doméstica e gastronômica podemos ler e escrever diferentes receitas. Apesar da diferença quanto aos ingredientes e ao modo de fazer, todas elas são receitas.
Na esfera jornalístia, podemos ler diferentes notícias. Como textos, elas são diferentes entre si, mas todas elas possuem algo em comum que faz com que sejam notícias: informam sobre um acontecimento e apresentam uma estrutura (o que, quando, onde, como, por que...) e uma linguagem semelhantes.
Tanto a receita quanto a notícia são consideradas gêneros do discurso. Também são gêneros do discurso textos como carta pessoal, email, requerimento, entrevista, debate, conto etc.
Assim, gêneros do discurso são textos que circulam em determinadas esferas da atividade humana e que, com pequenas variações, apresentam tema, estrutura e linguagem semelhantes.
É importante que saibamos identificar os diversos gêneros por meio de suas características e tipo de linguagem empregada, como temos feito em sala de aula. Por exemplo: a presença de versos e estrofes, rimas, linguagem subjetiva pode indicar que se trata de um texto cujo gênero seja Poema.
Da mesma forma, quando se pede que escrevamos uma notícia de jornal, temos de “imitar” todas aquelas características desse gênero, ou seja, informar sobre um fato contando o que, quando, onde, como e por que com uma linguagem que podemos chamar tipicamente jornalística.
Adaptado do livro Português: Linguagens, Cereja e Magalhães
INTERTEXTUALIDADE
Em sala, vimos o caso do poema “Estatuto do Homem”, de Thiago de Mello (http://www.jornaldepoesia.jor.br/tmello.html#estat). Nesse texto, o autor cita um texto bíblico produzido pelo profeta Isaías quando diz:
Artigo VI
Fica estabelecida, durante dez séculos,
a prática sonhada pelo profeta Isaías,
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos
e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Lembre-se de que na intertextualidade um autor só pode citar outro autor contemporâneo ou anterior a ele, pois não é possível citar textos que ainda serão produzidos, já que eles não existem e nem circulam.
TONICIDADE E ACENTUAÇÃO
É importante lembrar que todas as palavras têm uma sílaba tônica, recebam ou não acento gráfico. Assim:
Palavras oxítonas são aquelas em que a sílaba tônica é a última. Ex.: café, cipó, sofá.
Palavras paroxítonas são aquelas em que a sílaba tônica é a penúltima. Ex.: batata, perna, colégio.
Palavras proparoxítonas são aquelas em que a sílaba tônica é a antepenúltima. Ex.: lâmpada, célere, rápido.
Agora, passemos às regras de acentuação:
- As oxítonas terminadas em a, as, e, es, o, os e em, ens são acentuadas;
Exemplo: sofá(s), chalé(s), cipó(s), armazém(ns)
- As oxítonas terminadas nos ditongos abertos éu, éi, ói (seguidos ou não de s) são acentuadas;
Exemplo: réu, céu, chapéu, papéis, fiéis, herói
- As paroxítonas terminadas em r, i (is), n, l, us, x e um (uns), ã (ãs), ps e ditongos crescentes (ia, ie, io, ua, ue, uo, ea, eo, oa) são acentuados;
Exemplo: caráter, júri, hífen, túnel, vírus, córtex, álbum(uns), órfã, bíceps, pária, série, armário, água, área, aéreo, mágoa
- todas as proparoxítonas são acentuadas;
Exemplo: bípede, América, rápido
- os monossílabos tônicos terminados em a, as, e, es, o, os são acentuados;
Exemplo: já, pás, lê, pés, pó, nós
- o i e o u tônicos, quando sozinhos na sílaba, ou seguidos de s, exceto quando a sílaba seguinte for iniciada por nh;
Exemplo: saúde, saída, baú, faísca, raízes
IMPORTANTE: o acento gráfico ´ ou ^ sempre irão na sílaba tônica da palavra.
ESTUDO DO SUJEITO
Para identificar o sujeito geralmente perguntamos quem ou que realizou a ação. Por exemplo, na oração “Eu comprei um carro”, pergunta-se “Quem comprou um carro?” e tem-se por resposta “Eu”. Ou ainda, “O lápis está sem ponta”, pergunta-se “O que está sem ponta?” e tem-se por resposta “O lápis”.
O núcleo é a palavra central do sujeito, em torno da qual podem aparecer palavras secundárias. Por exemplo, em “Os colegas de Mário foram ao Playcenter”, o núcleo do sujeito é “colegas”.
Exemplos:
A cegueira lhe torturava os últimos dias de vida.
Pastavam vacas brancas e malhadas.
Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.
Exemplos:
A cegueira e a pobreza lhe torturavam os últimos dias de vida.
Fome e desidratação são agravantes das doenças daquele povo.
Sujeito Oculto: é determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. Dá-se por isso o nome de sujeito implícito.
Exemplos:
Pensei em você ontem. (sujeito: eu)
Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da ação verbal.
O Sujeito Indeterminado ocorre nos seguintes casos:
1- verbo na 3ª pessoa do plural
Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)
Disseram que morreu do coração.
2- verbo na 3ª pessoa do singular + se ( índice de indeterminação do sujeito)
Precisa-se de mão de obra especializada. (não se pode determinar quem precisa)
Sujeito Inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.
O Sujeito Inexistente ocorre nos seguintes casos:
1- Verbos indicando Fenômeno da Natureza
Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.
2- verbo haver no sentido de existir ou ocorrer
Houve um grave acidente na avenida principal.
Há pessoas que não valorizam a vida.
3- verbo fazer indicando tempo ou clima
Faz meses que não a vejo.
Faz sempre frio nesta região do estado.
IMPORTANTE: Quando ocorre sujeito oculto, indeterminado ou oração sem sujeito toda a oração é considerada predicado.
NÃO CONFUNDA as seguintes questões:
Na oração “Meu filho joga futebol de salão”,
- se perguntado: Quem é o sujeito?, a resposta é “Meu filho”;
- se perguntado: Qual é o núcleo do sujeito?, a resposta é “filho”;
- se perguntado: Que tipo de sujeito?, a resposta é “Sujeito Simples”.
DICA PARA ANÁLISE DE POEMA E LETRA DE MÚSICA
Procure as palavras mais importantes do texto. Às vezes elas são repetidas no texto algumas vezes. De qualquer forma, procure ler verso a verso do poema ou canção e procurar aquelas palavras que geram mais impacto ou surpresa ao leitor. Por exemplo:
Vamos um pouco mais além, veja os seguintes versos:
O PARÁGRAFO
O parágrafo é uma unidade de composição constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve uma ideia central, ou nuclear, a que se juntam outras ideias, secundárias, que se relacionam pelo sentido e que surgem logicamente da ideia central. (cf. GARCIA, Comunicação em Prosa Moderna, 1986, p. 203)
Assim, entendemos que as principais características de um bom parágrafo são:
Unidade: o parágrafo deve ser construído em torno de uma ideia central, nuclear;
Evolução: o parágrafo deve evoluir por meio da agregação de ideias secundárias;
Harmonia: as ideias secundárias devem conservar ligação, nexo e conexão entre si;
Lógica: as ideias secundárias devem surgir logicamente da ideia central.
Outras dicas para a produção de textos:
- Lembre-se de deixar um espaço inicial ao começar seu parágrafo (mais ou menos dois dedos).
- Não se esqueça de que a letra inicial do começo do parágrafo deve ser maiúscula.
- Também não se esqueça de que após o ponto, a letra inicial deve ser maiúscula.
- Em seus parágrafos, sempre vá até o fim da linha, se a palavra não couber, faça a divisão de sílabas.
- Evite gírias, abreviações, marcas de oralidade e expressões do “internetês” em suas produções textuais que exijam linguagem culta.
- Em seu parágrafo, construa períodos curtos, a fim de não confundir as ideias.
- Fique atento à proposta de redação: cumpra todos os objetivos propostos e não vá além do que foi pedido.
Aprofunde-se:
http://www.klickeducacao.com.br/2006/materia/21/display/0,5912,POR-21-101-1025-,00.html
POLISSEMIA E AMBIGUIDADE
A polissemia está relacionada ao uso discursivo que se faz de uma mesma palavra. Nas sentenças a seguir, o significado da palavra em destaque muda de acordo com o contexto em que ela está inserida.
Meu cachorro quebrou a perna.
Consertei a perna da cadeira.
Ela gosta de “bater perna” no shopping.
Contudo, em certos enunciados, o contexto permite que compreendamos a mesma sentença com mais de um sentido. Quando isso acontece, temos uma sentença ambígua. A ambiguidade pode ser gerada por uma palavra polissêmica que esteja presente na sentença.
Veja o exemplo:
Em propaganda de uma escola de inglês e espanhol estava escrito: “Duas línguas dão mais prazer do que uma”.
Se eu ignorar que se trata de uma propaganda de escola de idiomas, posso entender que a palavra língua na sentença tem o sentido de órgão da boca.
Agora se eu souber que se trata de uma propaganda de escola de inglês e espanhol, então compreenderei que a palavra língua na sentença tem o sentido de idioma.
Porque / Porquê / Por que / Por quê
explicação:
Não reclames, porque é pior.
causa:
Faltou à aula porque estava doente.
Por que é usado equivalendo a:
pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais
As ruas por que passei. (As ruas pelas quais passei.)
motivo, razão e causa nas frases interrogativas diretas em indiretas
Por que você fez isso? (interrogativa direta)
Não sei por que você fez isso. (interrogativa indireta)
Porquê é usado como substantivo, é sinônimo de “motivo”, “razão”
Não sei o porquê disso.
Por quê é usado no final de frase interrogativa. O “que” torna-se tônico, justificando, pois, a presença do acento gráfico.
Você fez isso por quê?